Diagnosticada com leucemia, Mariana Andrade, de 1 ano e 7 meses, está há quatro meses na fila de espera por um doador de medula óssea compatível. Segundo a família, ela precisa urgentemente de um transplante, pois o tipo da doença é considerado agressivo.
Moradora de Jataí (GO), Mariana foi diagnosticada com leucemia em abril. Desde então, ela passa a maior parte do tempo internada em um hospital de São Paulo. A menina já enfrentou inúmeras sessões de quimioterapia e por transfusões de sangue.
Mãe de Mariana, a dona de casa Danielle Aparecida dos Santos Andrade conta que os familiares fizeram exames, mas não são compatíveis. Por isso, eles dependem de um desconhecido para salvar a vida da menina.
"Minha esperança nunca morre, tenho certeza que logo vai aparecer um doador”, espera a mãe.
Atualmente, há 33 pacientes na fila de espera pelo transplante de medula óssea em Goiás. No Brasil, são mais de 1,2 mil pessoas.
Doação
Para ser um doador, é preciso ter entre 18 e 54 anos e preencher um formulário com os dados pessoais nos hemocentros municipais. Em Goiás, é possível se cadastrar no Hemocentro de Goiânia, Catalão, Ceres, Rio Verde e Jataí.
Após responder ao formulário, será coletada uma pequena amostra de sangue, entre 5 ml e 10 ml para fazer o teste de compatibilidade. Todo o processo dura cerca de 20 minutos. A partir desse momento, o candidato fará parte do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea e pode ajudar pacientes que precisam do transplante em todo o país.
Em caso de compatibilidade, serão feitos exames complementares para realizar a doação. No procedimento, a medula óssea é retirada do interior do osso da bacia, por meio de punções e sob anestesia. O doador se recupera em 15 dias e o organismo também repõe a medula doada em poucos dias.
Fonte: G1 Goiás